Projeto da Torre em parceria com a Prefeitura de Conquista beneficia 59 famílias na Roseira com a transformação de lixo orgânico em adubo
O projeto Roseira Sustentável, desenvolvido pela empresa Torre Empreendimento em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, tem impactado positivamente a vida dos moradores do povoado da Roseira, na zona rural. Com o objetivo de implementar a Política Nacional de Resíduos, o projeto beneficia 59 famílias, ensinando-as a transformar o lixo orgânico em adubo para uso em hortas e plantações.
As famílias que integram o projeto aprendem a transformar o lixo orgânico que produzem nas suas casas em adubo que podem ser utilizados em hortas ou outras plantações. O projeto utiliza o processo de educação ambiental com sensibilização da comunidade envolvida, com o objetivo de alcançar a redução na fonte da geração de resíduos através da compostagem e segregação de resíduos recicláveis. O projeto surgiu com o objetivo de objetivo de implementar a Política Nacional de Resíduos, PNRS (Lei nº 12.305/2010), regulamentada pelo Decreto nº 10.936/2020/2022. Em entrevista ao Blog do Sena nesta quinta-feira (15), o técnico ambiental da Torre Construções Iarlei Fagundes, explica que o adubo é de excelente qualidade
O projeto surgiu com o objetivo de objetivo de implementar a Política Nacional de Resíduos, PNRS (Lei nº 12.305/2010), regulamentada pelo Decreto nº 10.936/2020/2022. Em entrevista ao Blog do Sena nesta quinta-feira (15), o técnico ambiental da Torre Construções Iarlei Fagundes, explica que o adubo é de excelente qualidade.
” A empresa disponibilizou para todos os moradores composteira doméstica que tem o destino para se transformar em um adubo de qualidade para ser utilizado em plantações e afins. Esse lixo, que antes era descartado para o aterro, agora tem o reaproveitamento adequado. Os moradores reaproveitam nas suas hortas, em caqueiros e em todas as plantações que quiserem”, disse Fagundes.
Para que o adubo tenha uma boa qualidade é necessário seguir o processo de forma correta. O técnico explica que nem todas as frutas e verduras podem ser utilizadas. “De início, é importante que os moradores separem alguns materiais orgânicos. Não pode ser todos, por exemplo, a cebola. Todas as frutas e verduras que são cítricas não podem. Mas, podemos colocar casca de banana, mamão e sempre que colocar o material é importante utilizar a maravalha. Porque essa maravalha vai fazer o controle da umidade e não deixar moscas encostar”, pontuou.
Além disso, para o processo de decomposição do lixo orgânico é utilizado uma minhoca chamada Vermelha da Califórnia. “É uma minhoca específica para esse tipo de adubo. Ele (o lixo orgânico) vai se transformar em adubo por meio da minhoca Vermelha da Califórnia. Ela ajuda no processo da decomposição do material”, explicou Fagundes.
Durante a decomposição do lixo orgânico um líquido chamado chorume é produzido. Esse líquido é resultante da decomposição por apodrecimento de matérias orgânicas, ou seja, bactérias, fungos, micro-organismos e pequenos animais, gerando um material rico em nutrientes e liberando o chorume. De acordo com o técnico ambiental da Torre Construções, o chorume pode ser utilizado para fortalecer a plantação ou no combate de pragas. “Após a decomposição é desenvolvido o chorume. A cada 1 litro do chorume tem que diluir 10 litros de água e jogar nas plantas. Ele também serve como controle de pragas e fortifica a planta”, explicou.
O projeto é pioneiro e o primeiro local a receber a iniciativa foi o povoado da Roseira. Devido a sua importância e bons resultados na prática, o Secretário Municipal de Serviços Públicos, Luís Paulo adiantou que o projeto será levado para outros povoados da cidade em parceria com a empresa.
“O lixo orgânico se transforma em adubo para poder melhorar as hortas comunitárias de Roseira. Um projeto piloto e em muito em breve iremos estender essa parceria com a Torre para outros povoados do nosso munícipio”, disse Paulo.